Se você pegar qualquer publicação sobre negócios, encontrará matérias sobre a
mudança no relacionamento entre os executivos e aqueles que, supostamente, são por eles
gerenciados. Você encontrará os executivos sendo chamados de técnicos, conselheiros,
patrocinadores ou facilitadores. Em muitas organizações, os funcionários são agora
chamados de sócios. E existe certa indefinição em relação às diferenças dos papéis de
executivo e trabalhador. O processo de tomada de decisão está sendo levado para o nível
operacional, em que os empregados estão tendo a liberdade de fazer escolhas sobre
cronogramas e procedimentos e de resolver sozinhos problemas relacionados com seu
trabalho. Na década de 80, os executivos foram estimulados a chamar seus funcionários a
participar das decisões de trabalho. Hoje, o processo foi ainda mais longe, e os funcionários
estão conseguindo o controle total de seu trabalho. Um crescente número de empresas vem
adotando as equipes auto gerenciadas, em que os trabalhadores operam praticamente sem
qualquer chefia externa.
O que está acontecendo? Acontece que os executivos estão fortalecendo seus
funcionários (dando autonomia) e colocando-os no comando de suas atividades. E, dessa
forma, os executivos estão tendo de aprender a delegar o controle, e os funcionários, a ter
responsabilidade sobre seu trabalho e sobre as decisões que tomam. Nos capitulos finais,
veremos como esse processo está modificando os estilos de liderança, as relações de poder,
o planejamento do trabalho e a forma como as organizações são estruturadas.
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